Hoje recebi o telefonema da Bióloga que me deu a triste notícia que dos 10 óvulos fecundados só 6 estão em condições. Informou-me também que irei fazer a transferência dos embriões amanhã às 11h30.
Não me deu grandes informações sobre qualquer tipo de preparação, mas julgo que tenho de ir de bexiga cheia.
Fiquei tristinha por passar de 1 dúzia para meia-dúzia, no entanto sempre é melhor que nada e com sorte conseguirei congelar 4.
O meu marido está super nervoso pelo dia de amanhã diz que nem vai dormir... já lhe disse pra ter juizo, preciso dele a 100% pra cuidar de mim nos próximos dias!!!!! lool
Nos entretantos resolveu arranjar uma banda sonora pra transferência:
GO BABY GO!!!!
lolol é só rir...
Amanhã será o primeiro dos muitos anos que tenho pela frente e seja qual fôr o resultado, vai ser um dia marcante!
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
A maravilha dos 2 dígitos!
Relembrando que para os "Gordinho" do Peso Pesado era um Sonho chegarem aos 2 dígitos, hoje soube o que é ficar feliz por me apresentarem 2 dígitos!
Pois é, hoje foi o dia de ir recolher as "pipoquinhas" que os meus ovários andaram a produzir ao longo de 11 dias.
Quando acordei, meio atordoada da anestesia, o meu marido estáva ao meu lado com um sorriso nos lábios e diz:
Retiraram:
FOGO! Eu sentia-me inchada, por demais, mas 12?? Caramba...tantos....
Fiquei mais 4hs a matutar sobre a notícia , ainda meio incrédula, até que a Dra. veio dar-me alta e deu mais umas novidades..
Dos 12, só 2 não estavam maturos o suficiente, portanto fecundaram 10 com micro-injecção e agora é esperar que todos evoluam bem!
Agora é recuperar, relaxar e descansar até 4ª ou 5ª feira (só amanhã me dizem o dia da transferência), o meu marido desdobra-se com miminhos, não me deixa sequer debruçar pra ir buscar o comando da TV!
Bem sei que ainda pode muita coisa correr mal, mas mal será que dos 10 não haja 1 decente para ser alojado no meu útero!
De momento prefiro desfrutar cada vitória...
Vou continuar a manter o pensamento positivo e aproveitar a maré de mimos que paira cá em casa... :)
Pois é, hoje foi o dia de ir recolher as "pipoquinhas" que os meus ovários andaram a produzir ao longo de 11 dias.
Quando acordei, meio atordoada da anestesia, o meu marido estáva ao meu lado com um sorriso nos lábios e diz:
Retiraram:
FOGO! Eu sentia-me inchada, por demais, mas 12?? Caramba...tantos....
Fiquei mais 4hs a matutar sobre a notícia , ainda meio incrédula, até que a Dra. veio dar-me alta e deu mais umas novidades..
Dos 12, só 2 não estavam maturos o suficiente, portanto fecundaram 10 com micro-injecção e agora é esperar que todos evoluam bem!
Agora é recuperar, relaxar e descansar até 4ª ou 5ª feira (só amanhã me dizem o dia da transferência), o meu marido desdobra-se com miminhos, não me deixa sequer debruçar pra ir buscar o comando da TV!
Bem sei que ainda pode muita coisa correr mal, mas mal será que dos 10 não haja 1 decente para ser alojado no meu útero!
De momento prefiro desfrutar cada vitória...
Vou continuar a manter o pensamento positivo e aproveitar a maré de mimos que paira cá em casa... :)
domingo, 29 de janeiro de 2012
Rebentamento das pipocas! :P
Ontem foi dia da última Injecção!!
Às 22h lá estava o despertador do telemóvel a lembrar que estava na hora da injecção de Ovitrelle.
Pé-ante-pé e a medo lá fui dar a dita, estava com medo que esta fosse doer mais do que as outras visto que o efeito que ela faz é fazer com que o folículos se soltem dos ovários - ou seja o que denomino de fazer pipocas! :)
Até ao momento ainda não tive qualquer sintoma desagradável, para além da flatulência ao qual já me habituei desde o início das injecções. Diga-se passagem que nunca pensei conseguir produzir tantos gases... lol
O dia de hoje está a ser passado calmamente sem grande stress, a fazer as lides domésticas para poder estar em paz durante uma semana, preparar algumas guloseimas, comidas e relax...
Às 22h lá estava o despertador do telemóvel a lembrar que estava na hora da injecção de Ovitrelle.
Pé-ante-pé e a medo lá fui dar a dita, estava com medo que esta fosse doer mais do que as outras visto que o efeito que ela faz é fazer com que o folículos se soltem dos ovários - ou seja o que denomino de fazer pipocas! :)
Até ao momento ainda não tive qualquer sintoma desagradável, para além da flatulência ao qual já me habituei desde o início das injecções. Diga-se passagem que nunca pensei conseguir produzir tantos gases... lol
O dia de hoje está a ser passado calmamente sem grande stress, a fazer as lides domésticas para poder estar em paz durante uma semana, preparar algumas guloseimas, comidas e relax...
sábado, 28 de janeiro de 2012
As injecções, as análises do Estradiol e as Ecos...
Começo por dizer que não me considero, de todo, piegas, nem tão pouco tenho medo de agulhas.
Dito isto... as injecções foram uma aventura!! lol
A primeira vez julgo que só injectei metade, pois o resto ia ficando pelos frascos.. O liquido, os 2 frascos de pó, ter de fazer as misturas e andar de um em um tiráram-me por completo do sério e como a habilidade com as seringas também não é o meu forte, acho que a 1ª é sempre inesquecível, quanto mais não seja pelas gargalhadas que invadiram a minha wc!
Passados 4 dias de injecções, chegou o dia da 1ª Eco, estava ansiosa, dormi apenas umas 3/4hs, queria saber se aquelas injecções "maléficas" estavam a sortir efeito e se aqueles sintomas que estava a sentir (parecia que sentia os meus ovários a fazer pipocas!) tinham sentido ou não...
Feita a análise no laboratório rumei às consultas externas para ser atendida pela minha médica (ela nesse dia estava lá em vez de estar na PMA como é habitual), o atendimento foi rápido como é costume, examinou-me fiz lá a contagem e as medições que era suposto e pôs-me a andar com a indicação que mais tarde a enfermeira me ligaria a informar se manteria a dose de Menopur e quando começaria a injecções de Orgalutran.
Fui pra casa meio desanimada com a falta de informação, fiqui sem perceber o que ela queria dizer com "matéria prima não falta", "temos de ter cuidado com a hiper estimulação"... Por volta das do meio dia a enfermeira lá me telefonou, a dar as informações adicionais (manter a dose de Menopur às 20h e começar o Orgalutran na 4ªfeira às 8h) e coitada foi bombardiada com a minha frustração e lá me disse que tinha 8 óvulos (4 em cada trompa) e que "nenhum era mais malandreco que os outros". Pronto, lá fiquei mais animada, 8 já é um número considerável, e queria dizer que estavam todos a crescer ao mesmo tempo.
A 4ª feira chegou e com ela mais uma ida ao HPP Lusíadas. A rotina começa, 1º a análise depois segui pra 2ª Eco (desta vez no PMA), a Dra. Ana Paula pelos vistos estava ocupadíssima e sem gabinete, então atendeu-me a correr, viu que estava tudo ok, lá me disse que em principio a Punção seria na 2ª feira, mas que 6ª feira me queria ver de novo.
Fui pra casa novamente desanimada por não saber medidas dos folículos, nem do endométrio, nem tão pouco se o Estradiol estava com valores aceitáveis e aguardei serenamente que a Enfermeira me animasse com o seu telefonema do costume.
A enf. Ana lá me ligou, informou-me que deveria de manter a tudo igual até sexta e mais nada.
Bolas fiquei deprimida, estava com a esperança que me desse mais algumas informações, mas não, lá terei que esperar por sexta-feira para saber mais alguma coisa...
7h da manhã já estava de pé, É HOJE QUE VOU SABER TUDINHO!!!
Às 8h lá estava como de costume no laboratório, depois segui para a PMA para ser atendida pela Dra. Ana Paula Maia. Fui informada que aos médicos estavam todos numa reunião e que depois ia haver alguns blocos, ou seja, isto trocado por miúdos queria dizer que mais uma vez a minha consulta ia ser tipo relâmpago!
Resolvi ir fumar um cigarro enquanto esperava e quando voltei depois de já estar à 15m à espera qual não é o meu espanto a Maria (sra da recepção) não me viu e mandou entrar um casal à nossa frente!
O maridão já espumava eu já só pensava, queres ver que depois vai pro bloco e ficamos à espera?
Passados 25m o tal casal sai e somos logo chamados, uma enfermeira entrou ao mesmo tempo que nós numa de apressar a médica pois já estavam no bloco à sua espera. Fizeram a medição dos óvulos a meias, passou-me uma receita para a eventual troca de medicamento e disse, até segunda!
Sai da sala olho pro relógio e tinham passados 7m!
Fique estarrecida!! Incrível isto é pior que as filas do talho, é sempre a aviar!
Segui pro balcão da Maria para pagar o "aviamento" e marcar a punção pra 2ªfeira, ao qual fui informada que já seria a 3ª Punção ( ou seja o tal casal que entrou à minha frente ainda faz 1º que eu!).
Porreiro, tenho de lá estar às 8h mas como só somos os 3ºs o mais provável é ficar em jejum até ao 12h à espera da minha vez...
Dito isto... as injecções foram uma aventura!! lol
A primeira vez julgo que só injectei metade, pois o resto ia ficando pelos frascos.. O liquido, os 2 frascos de pó, ter de fazer as misturas e andar de um em um tiráram-me por completo do sério e como a habilidade com as seringas também não é o meu forte, acho que a 1ª é sempre inesquecível, quanto mais não seja pelas gargalhadas que invadiram a minha wc!
Passados 4 dias de injecções, chegou o dia da 1ª Eco, estava ansiosa, dormi apenas umas 3/4hs, queria saber se aquelas injecções "maléficas" estavam a sortir efeito e se aqueles sintomas que estava a sentir (parecia que sentia os meus ovários a fazer pipocas!) tinham sentido ou não...
Feita a análise no laboratório rumei às consultas externas para ser atendida pela minha médica (ela nesse dia estava lá em vez de estar na PMA como é habitual), o atendimento foi rápido como é costume, examinou-me fiz lá a contagem e as medições que era suposto e pôs-me a andar com a indicação que mais tarde a enfermeira me ligaria a informar se manteria a dose de Menopur e quando começaria a injecções de Orgalutran.
Fui pra casa meio desanimada com a falta de informação, fiqui sem perceber o que ela queria dizer com "matéria prima não falta", "temos de ter cuidado com a hiper estimulação"... Por volta das do meio dia a enfermeira lá me telefonou, a dar as informações adicionais (manter a dose de Menopur às 20h e começar o Orgalutran na 4ªfeira às 8h) e coitada foi bombardiada com a minha frustração e lá me disse que tinha 8 óvulos (4 em cada trompa) e que "nenhum era mais malandreco que os outros". Pronto, lá fiquei mais animada, 8 já é um número considerável, e queria dizer que estavam todos a crescer ao mesmo tempo.
A 4ª feira chegou e com ela mais uma ida ao HPP Lusíadas. A rotina começa, 1º a análise depois segui pra 2ª Eco (desta vez no PMA), a Dra. Ana Paula pelos vistos estava ocupadíssima e sem gabinete, então atendeu-me a correr, viu que estava tudo ok, lá me disse que em principio a Punção seria na 2ª feira, mas que 6ª feira me queria ver de novo.
Fui pra casa novamente desanimada por não saber medidas dos folículos, nem do endométrio, nem tão pouco se o Estradiol estava com valores aceitáveis e aguardei serenamente que a Enfermeira me animasse com o seu telefonema do costume.
A enf. Ana lá me ligou, informou-me que deveria de manter a tudo igual até sexta e mais nada.
Bolas fiquei deprimida, estava com a esperança que me desse mais algumas informações, mas não, lá terei que esperar por sexta-feira para saber mais alguma coisa...
7h da manhã já estava de pé, É HOJE QUE VOU SABER TUDINHO!!!
Às 8h lá estava como de costume no laboratório, depois segui para a PMA para ser atendida pela Dra. Ana Paula Maia. Fui informada que aos médicos estavam todos numa reunião e que depois ia haver alguns blocos, ou seja, isto trocado por miúdos queria dizer que mais uma vez a minha consulta ia ser tipo relâmpago!
Resolvi ir fumar um cigarro enquanto esperava e quando voltei depois de já estar à 15m à espera qual não é o meu espanto a Maria (sra da recepção) não me viu e mandou entrar um casal à nossa frente!
O maridão já espumava eu já só pensava, queres ver que depois vai pro bloco e ficamos à espera?
Passados 25m o tal casal sai e somos logo chamados, uma enfermeira entrou ao mesmo tempo que nós numa de apressar a médica pois já estavam no bloco à sua espera. Fizeram a medição dos óvulos a meias, passou-me uma receita para a eventual troca de medicamento e disse, até segunda!
Sai da sala olho pro relógio e tinham passados 7m!
Fique estarrecida!! Incrível isto é pior que as filas do talho, é sempre a aviar!
Segui pro balcão da Maria para pagar o "aviamento" e marcar a punção pra 2ªfeira, ao qual fui informada que já seria a 3ª Punção ( ou seja o tal casal que entrou à minha frente ainda faz 1º que eu!).
Porreiro, tenho de lá estar às 8h mas como só somos os 3ºs o mais provável é ficar em jejum até ao 12h à espera da minha vez...
O início do tratamento.
O Natal passou, a passagem de ano também, o Janeiro já ia a meio e o dito cujo lá resolveu aparecer no dia 17! :)
Mais uma vez rebentei de felicidade quando anunciei bem alto ao meu marido que o Periodo APARECEUUUU!!!
Corri para o telefone para ligar para os Lusíadas para informar que o meu "malvado" já tinha dado o ar da sua graça e portanto queria saber quando começava as injecções.
O telefone tocou, tocou, tocou e nada, ninguém me atendia. Desesperei umas horas colada ao auscultador a ouvir pi...pi....pi até que uma alma caridosa me atendeu. Falei com a enfermeira, ela ficou com os meus dados, foi falar com a médica e mais tarde ligou-me com os procedimentos.
Ficou acordado que começaria ao 3º dia (3º again... vá lá que agora já tinha tudo em casa e não tive de depender de ter nada aberto pra finalmente começar o tratamento!!) as injecções e 2ªfeira ia à minha primeira análise do Estradiol e à 1ª Eco.
Mais uma vez rebentei de felicidade quando anunciei bem alto ao meu marido que o Periodo APARECEUUUU!!!
Corri para o telefone para ligar para os Lusíadas para informar que o meu "malvado" já tinha dado o ar da sua graça e portanto queria saber quando começava as injecções.
O telefone tocou, tocou, tocou e nada, ninguém me atendia. Desesperei umas horas colada ao auscultador a ouvir pi...pi....pi até que uma alma caridosa me atendeu. Falei com a enfermeira, ela ficou com os meus dados, foi falar com a médica e mais tarde ligou-me com os procedimentos.
Ficou acordado que começaria ao 3º dia (3º again... vá lá que agora já tinha tudo em casa e não tive de depender de ter nada aberto pra finalmente começar o tratamento!!) as injecções e 2ªfeira ia à minha primeira análise do Estradiol e à 1ª Eco.
O passo seguinte!
Estando o diagnóstico feito e o pagamento do tratamento assegurado, o próximo passo seria fazer a análise do 3º dia da menstruação para saber como estavam os meus ovários a funcionar.
Desde sempre e como a maioria das mulheres sempre odiei o período! Os ciclos que nuns meses são de 28 outros 26 e alguns só pra meter macaquinhos no sótão teimam em ser de 30 ou mais dias... As dores abdominais, as dores de cabeça, o mau feitiu, as discussões, enfim... sempre odiei o período e tudo o que envolvesse estes ciclos reprodutores do meu corpo!
Mas agora, por esta altura o que eu desejava é que o "malvado" aparecesse o mais rápido possível pra ir fazer a dita análise! Tanto pedi que apareceu, fiz as contas e o 3º dia calhava ao Domingo... :( Fartei-me de ligar pra laboratórios pra saber se estariam abertos ao Domingo e nada... nenhum! GRRR Fiquei fula da vida!
Pelo meio claro está que discuti com o maridão, pois queria ir fazer a análise na 2ªfeira e ele teimou que tinha de ser ao 3º dia e não me deixou ir...
Ciclo perdido, lá tive que começar a rezar que chegasse o próximo depressa. Os afamados 28 dias lá passaram e com eles os tais efeitos secundários todos, e ao 3º dia lá estava eu no laboratório dos Lusíadas às 8h e picos da manhã pra ir fazer a análise que tanto desejava!
Análise feita, bora lá marcar consulta com a médica pra começarmos a no próximo ciclo o tratamento.
Tivemos sorte porque houve uma desistência e no dia 2 de Dezembro lá fomos nós à consulta com a Dra. Ana Paula Maia.
Contei-lhe o azar do 3ºdia ao qual ela se rio e nos informou que poderia ter ido na 2ªfeira fazer a análise(escusado será dizer que ia matando o meu marido com o olhar naquele instante!), estava tudo ok e passou-nos o protocolo para o tratamento, informou-nos dos passos todos, encaminhou-nos pra enfermeira para aprender como haveria de dar a mim mesma as injecções e informou-nos que o Laboratório das FIVS ia fechar de 19 de Dezembro a 6 de Janeiro!!!!!
Pensei: Pronto, mais outro contratempo...mais um ciclo perdido... :(
Fomos pra casa fazer contas ao ciclo que em todas as hipóteses era impossível fazer o tratamento nesse mês!!!
Desde sempre e como a maioria das mulheres sempre odiei o período! Os ciclos que nuns meses são de 28 outros 26 e alguns só pra meter macaquinhos no sótão teimam em ser de 30 ou mais dias... As dores abdominais, as dores de cabeça, o mau feitiu, as discussões, enfim... sempre odiei o período e tudo o que envolvesse estes ciclos reprodutores do meu corpo!
Mas agora, por esta altura o que eu desejava é que o "malvado" aparecesse o mais rápido possível pra ir fazer a dita análise! Tanto pedi que apareceu, fiz as contas e o 3º dia calhava ao Domingo... :( Fartei-me de ligar pra laboratórios pra saber se estariam abertos ao Domingo e nada... nenhum! GRRR Fiquei fula da vida!
Pelo meio claro está que discuti com o maridão, pois queria ir fazer a análise na 2ªfeira e ele teimou que tinha de ser ao 3º dia e não me deixou ir...
Ciclo perdido, lá tive que começar a rezar que chegasse o próximo depressa. Os afamados 28 dias lá passaram e com eles os tais efeitos secundários todos, e ao 3º dia lá estava eu no laboratório dos Lusíadas às 8h e picos da manhã pra ir fazer a análise que tanto desejava!
Análise feita, bora lá marcar consulta com a médica pra começarmos a no próximo ciclo o tratamento.
Tivemos sorte porque houve uma desistência e no dia 2 de Dezembro lá fomos nós à consulta com a Dra. Ana Paula Maia.
Contei-lhe o azar do 3ºdia ao qual ela se rio e nos informou que poderia ter ido na 2ªfeira fazer a análise(escusado será dizer que ia matando o meu marido com o olhar naquele instante!), estava tudo ok e passou-nos o protocolo para o tratamento, informou-nos dos passos todos, encaminhou-nos pra enfermeira para aprender como haveria de dar a mim mesma as injecções e informou-nos que o Laboratório das FIVS ia fechar de 19 de Dezembro a 6 de Janeiro!!!!!
Pensei: Pronto, mais outro contratempo...mais um ciclo perdido... :(
Fomos pra casa fazer contas ao ciclo que em todas as hipóteses era impossível fazer o tratamento nesse mês!!!
Do desejo de ser Mãe...até ao pesadelo da Infertilidade.
O desejo por ser mãe já remonta aos meus 18 aninhos, nessa altura foi quando comecei a pensar "no que queria ser quando fosse grande", e desde logo a minha profissão de eleição era Ser Mãe!
Esse desejo talvez se tenha desenvolvido devido a ter tido a minha mãe em casa durante a minha infância e puberdade.
Quando tinha 19 anos engravidei, nessa altura, vivia com um namorado, estava desempregada a viver de mesada dos papás e não me pareceu de todo a altura ideal para pôr um filho no mundo. Juntando a pressão de me decidir em 2 dias o que fazer, optei pela IVG.
A decisão em si não me custou muito, mas as dores que tive nas condições em que o fiz, fizeram-me crer que tinha sido uma decisão errada... Jurei alí mesmo que se engravidasse de novo, mais valiam as dores do parto que fazer um aborto de novo!!!
Os anos passaram, os relacionamentos também, e heis que com 27 anos conheci o meu príncipe encantado (que me fez trocar a Capital pela Capital do Vinho do Porto), que me levou ao altar passado um ano.
Somos duas pessoas muito parecidas em muita coisa e totalmente opostos noutras, no entanto o desejo de ter um filho sempre foi um desejo comum e desde cedo do nosso namoro que não tomávamos qualquer precaução.
Os anos foram passando até que após 2 anos de tentativas resolvemos ir ao médico de família fazer exames.
O médico, tal como todos os médicos, começam por fazer exames à mulher e quando os mesmos dão normais, é que se viram para o homem. Nessa altura e ainda saber qual o problema que tínhamos, simpaticamente informou-nos que já éramos considerados um "casal Infértil"!
Pelos vistos basta estar 2 anos sem conseguir engravidar que se fica logo com esse rótulo!
O espermograma que o meu marido fez deu um resultado nada animador, e o médico encaminhou-nos para consultas de Infertilidade no Hospital de Vila Real.
Naquela altura respirei de alívio pois finalmente sabíamos que havia algo de errado connosco e não era eu que estava a ficar maluca ou stressada demais e portanto não conseguia engravidar por isso....
Os meses foram passando e lá fomos à 1ª consulta, ao qual saímos de lá sem saber muito bem o que tínhamos e com uma batelada de exames para fazer... Nessa altura o stress começou a apoderar-se de mim, pois sabia que qualquer tratamento teria de ser feito no Porto e em Vila Real só estávamos a perder tempo.
Em Junho comecei a pressionar o Maridão que era melhor virmos viver pra Lisboa, pois estava convicta que em Lisboa tínhamos muito mais acesso a tratamentos convenientes pro nosso caso quer no público quer no privado.
Feitas as mudanças fomos à nossa 1ª consulta no HPP Lusíadas em Outubro.
A meio da consulta o nosso mundo desabou... estávamos convictos (pela pesquisa que tínhamos feito) que o nosso caso não era assim tão mau, e portanto uma IIU ( inseminação intra-uterina) bastava (o que em Euros representava apenas 400€). No entanto, só nesse dia é que demos conta que afinal o meu marido apresentava o diagnóstico de OligoTeratozoospermia (que em português quer dizer que para além de poucos espermatozóides, apresentava apenas 2% de formas normais) sendo o tratamento adequado para o nosso caso a ICSI (Intra Cytoplasmic Sperm Injection) - ou seja uma Fertilização in vitro com micro injecção.
Começamos a ver a nossa vida a andar para trás, esse tratamento era 3000€ fora medicamentos, consultas, ecos e afins, o que poderia calmamente chegar aos 4000€ ou mais.
Fomos para casa desanimados, revoltados pelo hospitais públicos terem as filas de espera intermináveis e tristes pois sem ajuda jamais poderíamos fazer o tratamento no privado!
No dia seguinte resolvermos pôr os nossos pais a par da situação em que nos encontrávamos e qual não foi o nosso espanto quando todos nos deram o maior apoio do mundo e nos confortaram com a ajuda para o tratamento!
Esse desejo talvez se tenha desenvolvido devido a ter tido a minha mãe em casa durante a minha infância e puberdade.
Quando tinha 19 anos engravidei, nessa altura, vivia com um namorado, estava desempregada a viver de mesada dos papás e não me pareceu de todo a altura ideal para pôr um filho no mundo. Juntando a pressão de me decidir em 2 dias o que fazer, optei pela IVG.
A decisão em si não me custou muito, mas as dores que tive nas condições em que o fiz, fizeram-me crer que tinha sido uma decisão errada... Jurei alí mesmo que se engravidasse de novo, mais valiam as dores do parto que fazer um aborto de novo!!!
Os anos passaram, os relacionamentos também, e heis que com 27 anos conheci o meu príncipe encantado (que me fez trocar a Capital pela Capital do Vinho do Porto), que me levou ao altar passado um ano.
Somos duas pessoas muito parecidas em muita coisa e totalmente opostos noutras, no entanto o desejo de ter um filho sempre foi um desejo comum e desde cedo do nosso namoro que não tomávamos qualquer precaução.
Os anos foram passando até que após 2 anos de tentativas resolvemos ir ao médico de família fazer exames.
O médico, tal como todos os médicos, começam por fazer exames à mulher e quando os mesmos dão normais, é que se viram para o homem. Nessa altura e ainda saber qual o problema que tínhamos, simpaticamente informou-nos que já éramos considerados um "casal Infértil"!
Pelos vistos basta estar 2 anos sem conseguir engravidar que se fica logo com esse rótulo!
O espermograma que o meu marido fez deu um resultado nada animador, e o médico encaminhou-nos para consultas de Infertilidade no Hospital de Vila Real.
Naquela altura respirei de alívio pois finalmente sabíamos que havia algo de errado connosco e não era eu que estava a ficar maluca ou stressada demais e portanto não conseguia engravidar por isso....
Os meses foram passando e lá fomos à 1ª consulta, ao qual saímos de lá sem saber muito bem o que tínhamos e com uma batelada de exames para fazer... Nessa altura o stress começou a apoderar-se de mim, pois sabia que qualquer tratamento teria de ser feito no Porto e em Vila Real só estávamos a perder tempo.
Em Junho comecei a pressionar o Maridão que era melhor virmos viver pra Lisboa, pois estava convicta que em Lisboa tínhamos muito mais acesso a tratamentos convenientes pro nosso caso quer no público quer no privado.
Feitas as mudanças fomos à nossa 1ª consulta no HPP Lusíadas em Outubro.
A meio da consulta o nosso mundo desabou... estávamos convictos (pela pesquisa que tínhamos feito) que o nosso caso não era assim tão mau, e portanto uma IIU ( inseminação intra-uterina) bastava (o que em Euros representava apenas 400€). No entanto, só nesse dia é que demos conta que afinal o meu marido apresentava o diagnóstico de OligoTeratozoospermia (que em português quer dizer que para além de poucos espermatozóides, apresentava apenas 2% de formas normais) sendo o tratamento adequado para o nosso caso a ICSI (Intra Cytoplasmic Sperm Injection) - ou seja uma Fertilização in vitro com micro injecção.
Começamos a ver a nossa vida a andar para trás, esse tratamento era 3000€ fora medicamentos, consultas, ecos e afins, o que poderia calmamente chegar aos 4000€ ou mais.
Fomos para casa desanimados, revoltados pelo hospitais públicos terem as filas de espera intermináveis e tristes pois sem ajuda jamais poderíamos fazer o tratamento no privado!
No dia seguinte resolvermos pôr os nossos pais a par da situação em que nos encontrávamos e qual não foi o nosso espanto quando todos nos deram o maior apoio do mundo e nos confortaram com a ajuda para o tratamento!
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